quinta-feira, 30 de junho de 2016

Verdades e mentiras sobre a vacinação dos cães

1. Em filhotes pequenos, 95% de sua
imunização é obtida através do consumo do
colostro, que é o primeiro leite produzido pela
mães durante um tempo curto logo após o
nascimento.
VERDADE Se a mãe é imunizada contra as
principais doenças infecciosas caninas, seus
filhotes também irão se proteger por 6 a 16
semanas após o nascimento se eles consumirem o
colostro logo após o nascimento.


2. Fêmeas revacinadas antes da cobertura
passam mais anticorpos para seus filhotes pelo colostro do que as fêmeas não
vacinadas.
VERDADE Quanto mais alta for a concentração de anticorpos contra doenças
infecciosas na mãe, maior será a proteção que ela passará para seus filhotes. A
revacinação causa um aumento na produção de anticorpos maternos.

3. Enquanto estão presentes, os anticorpos recebidos da mãe não vão interferir
com a vacinação permanente dos filhotes.
FALSO : Os anticorpos recebidos da mãe vão
interferir na produção de anticorpos produzidos
pelos filhotes por algumas semanas após o
nascimento.

4. A via de administração (usualmente
intramuscular ou subcutânea) não tem efeito
no nível de proteção produzido em cães com
idade para serem vacinados.
FALSO : O efeito da via de administração na
resposta vacinal depende da vacina que é
aplicada. Por exemplo, a vacina anti-rábica é mais
efetiva se for administrada pela via intramuscular
do que a via subcutânea. Com a vacina contra
Cinomose, ambas as vias são igualmente efetivas.

5. Cães idosos(mais de sete anos de idade) podem ter uma diminuição na
habilidade de produzir anticorpos após vacinação, então devem ser revacinados
anualmente.
VERDADE Cães idosos não produzem anticorpos vacinais tão bem como cães mais
jovens. A duração da proteção com uma vacinação única será mais curta em animais
idosos. A revacinação anual impede que os níveis de anticorpos de proteção diminuam
deixando o animal exposto a doenças.



6. A vacinação de animais que já estão
doentes, irá prevenir a progressão da
doença.
FALSO : A vacinação de animais doentes não irá prevenir a progressão da mesma,
pois os anticorpos vacinais
demoram vários dias até atingirem
níveis de proteção que impeçam a
progressão da doença. 7 dias a
duas semanas são necessários para
que o organismo produza
quantidades suficientes de
anticorpos para proteger os animais
contra as doenças. Os anticorpos
devem estar presentes antes da
exposição do paciente ao agente
causador da doença.

7. Filhotes vacinados devem ser
protegidos do frio, pois a friagem
reduz a quantidade de
anticorpos produzidos após a
vacinação.
VERDADE Pesquisas recentes em
ninhadas separadas por sexo, idade
e peso, demostraram níveis
significativamente maiores de anticorpos em filhotes que não ficaram expostos ao frio
durante o tempo de formação de anticorpos após a vacinação.

8. Cães não devem ser vacinados contra Cinomose, Hepatite, Leptospirose,
Parainfluenza e Parvovirose, pois eles irão adquirir naturalmente imunidade.
FALSO : Todas as doenças citadas acima podem ser fatais. Quando o animal se
recupera de uma desta doenças, o seu organismo pode realmente ficar imune a esta
doença, mas as lesões nos orgãos e sistemas pode ser tão severas que podem
predispor o animal a ter inúmeras outras doenças.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

A origem da medicina veterinária

Médico veterinário é aquele profissional responsável por estudar e cuidar da saúde dos animais. Estes podem ser de estimação, silvestres, de laboratório, para exibição (zoológico), para o esporte ou para engorda e posterior abate. Este profissional atua em três principais áreas, são elas a saúde pública (defesa da população contra a transmissão de doenças pelos animais), produção animal (criação e melhoria das características genéticas de determinada raça), medicina e cirurgia de animais (clínicas ou hospitais veterinários). Dentre as especializações deste profissional podemos citar a ortopedia, dermatologia, reprodução, odontologia e oftalmologia de animais.


Como surgiu a profissão no mundo

O exercício da "ars veterinária" confunde-se com os primórdios da civilização humana e sua antiguidade pode ser referenciada a partir do próprio processo de domesticação dos animais.
O "Papiro de Kahoun", encontrado no Egito em 1890, descreve fatos relacionados a arte de curar animais ocorridos há 4000 anos a.C., indicando procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de doenças de diversas espécies animais. A memória histórica também permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos a.C. em certas regiões da Ásia e da África, do Egito à Índia Oriental.
Especial menção merecem os códigos de eshn unna (1900 AC) e de hammurabi(1700 AC), originários da Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, onde são registrados referências à remuneração e às responsabilidades atribuídas aos "Médicos dos Animais".
Na Europa, os primeiros registros sobre a prática da Medicina animal originam-se da Grécia, no século VI a.C., onde em algumas cidades eram reservados cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e que eram chamados de hipiatras.
No mundo romano, autores como Cato  e Columella  produziram interessantes observações sobre a história natural das doenças animais.
Na era cristã, em meados do século VI, em Bizâncio (atualmente Istambul), foi identificado um verdadeiro tratado enciclopédico chamado Hippiatrika, compilado por diversos autores e que tratava da criação dos animais e suas doenças, contendo 420 artigos, dos quais 121 escritos por Apsirtos, considerado no mundo ocidental, a partir dos helenos, o pai da Medicina Veterinária. Apsirtos   nasceu no ano 300 da nossa era, em Clazômenas, cidade litorânea do mar Egeu, na costa ocidental da Ásia Menor. Estudou Medicina em Alexandria, tornando-se, posteriormente, Veterinário chefe do exército de Constantino, o Grande, durante a guerra contra os povos Sarmatas do Danúbio, entre 332 e 334. Após a guerra, exerceu a sua arte de curar animais em Peruza e Nicomédia, cidades da Ásia Menor, criando uma verdadeira escola de hipiatras. Entre os assuntos descritos por Apsirtos  , merecem referência o mormo, enfisema pulmonar, tétano, cólicas, fraturas, a sangria com suas indicações e modalidades, as beberagens, os ungüentos. Sua obra revela, enfim, domínio sobre o conhecimento prevalecente na prática hipiátrica da época. Na Espanha, durante o reinado de Afonso V de Aragão, foram estabelecidos os princípios fundamentais de uma Medicina animal racional, culminado com a criação de um "Tribunal de Proto-albeiterado", pelos reis católicos Fernando e Isabel, no qual eram examinados os candidatos ao cargo de "albeitar". Esta denominação deriva do mais famoso Médico de animais espanhol, cujo nome de origem árabe era "Eb-ebb-beithar".
Em língua portuguesa, o termo foi traduzido para "alveitar", sendo usado em 1810 para designar os Veterinários práticos da cavalaria militar do Brasil Colônia.
Na Europa, antes da criação das primeiras escolas de Medicina Veterinária, aqueles que exerciam a empírica medicina animal eram denominados de Marechais-Ferradores em países de língua latina, de "Rossartz" na Alemanha e de "Ferries" na Inglaterra.
A Medicina Veterinária moderna, organizada a partir de critérios científicos, começou a desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinária do mundo, em Lyon-França, criada pelo hipologista e advogado francês Claude Bougerlat, a partir do Édito Real assinado pelo Rei Luiz XV, em 04 de agosto de 1761.
Este primeiro centro mundial de formação de Médicos Veterinários iniciou o seu funcionamento com 8 alunos, em 19 de fevereiro de 1762.
Em 1766, também na França, foi criada a segunda escola de veterinária do mundo, a Escola de Alfort, em Paris. A partir daí, com a compreensão crescente da relevância social, econômica e política da nova profissão, outras escolas foram criadas em diversos países, a exemplo da Áustria, em Viena, (1768), Itália, em Turim, (1769), Dinamarca, em Copenhage, (1773), Suécia, em Skara, (1775), Alemanha, em Hannover, (1778), Hungria, em Budapeste, (1781), Inglaterra, em Londres, (1791), Espanha, em Madri, (1792), alcançando, no final do século XVIII 19 escolas, das quais 17 em funcionamento.


Como surgiu a profissão no Brasil

Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, nossa cultura científica e literária recebeu novo alento, pois até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no Brasil Colônia.
São fundadas, inicialmente, as Faculdades de Medicina (1815), Direito (1827) e a de Engenharia Politécnica (1874).
Quanto ao ensino das Ciências Agrárias, seu interesse só foi despertado quando o Imperador D. Pedro II, ao viajar para França, em 1875, visitou a Escola Veterinária de Alfort, impressionou-se com uma Conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou propiciar condições para a criação de entidade semelhante no País.
Entretanto, somente no início deste século, já sob regime republicano, nossas autoridades decretaram a criação das duas primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil, a Escola de Veterinária do Exército, pelo Dec. nº 2.232, de 06 de janeiro de 1910 (aberta em 17/07/1914), e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, através do Dec. nº 8.919 de 20/10/1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1911, em Olinda, Pernambuco, a Congregação Beneditina Brasileira do Mosteiro de São Bento, através do Abade D. Pedro Roeser, sugere a criação de uma instituição destinada ao ensino das ciências agrárias, ou seja, Agronomia e Veterinária. As escolas teriam como padrão de ensino as clássicas escolas agrícolas da Alemanha, as "Landwirschaf Hochschule".
No dia 1º de julho de 1914, eram inaugurados, oficialmente, os curso de Agronomia e Veterinária. Todavia, por ocasião da realização da terceira sessão da Congregação, em 15/12/1913, ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinária, um Farmacêutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia solicitava matrícula no curso de Veterinária, na condição de "portador de outro diploma do curso superior". A Congregação, acatando a solicitação do postulante, além de aceitar dispensa das matérias já cursadas indica um professor particular, para lhe transmitir os conhecimentos necessários para a obtenção do diploma antes dos (quatro) anos regimentares. Assim, no dia 13/11/1915, durante a 24ª sessão da Congregação, recebia o grau de Médico Veterinário o senhor Dionysio  Meilli, primeiro Médico Veterinário formado e diplomado no Brasil.
Desde o início de suas atividades até o ano de 1925, foram diplomados 24 Veterinários. Em 29 de janeiro, após 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por ordem do Abade D. Pedro Roeser.
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinária no Brasil foi a Dra. Nair  Eugenia  Lobo , na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária, hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico João Moniz  Barreto  de  Aragão , fundador da Escola de Veterinária do Exército, em 1917, no Rio de Janeiro, e cognominado Patrono da  Veterinária militar brasileira , cuja comemoração se dá no dia 17 de junho, data oficial de inauguração da Escola de Veterinária do Exército (17/06/1914).



terça-feira, 21 de junho de 2016

Cuidado quando seu gato vomitar bola de pelo isso pode não ser normal !!!!!

As bolas de pelos são formadas devido a ingestão de uma grande quantidade de pelo que os gatos acabam ingerindo ao limpar a sua pelagem. Embora os gatos tenham a fama de ser auto- limpantes, se não forem escovados regularmente, irão retirar ao lamber uma quantidade grande de pelos mortos. A língua dos gatos é áspera, o que lhes torna incapazes de desalojar a pelagem de suas bocas e cuspi-la, portanto a única opção é engolir os pelos.
Gato se lambendo 

Bolas de pelo podem gerar problemas de saúde para meu gato?

Quando as bolas de pelo passam para o intestino, elas desregulam o sistema digestivo do animal e provocam alterações como dificuldades de evacuação ou diarreia. Um grande risco é o de haver também uma oclusão intestinal, sendo neste caso necessária uma operação para a remoção das bolas de pelos, pois se a situação se prolongar sem tratamento o gato pode vir a morrer.
Expelir bolas de pelos pela boca de uma a quatro vezes por mês é considerado normal e não causa nenhum problema ao gato. Nos gatos de pelo curto a média é menor. Se o gato vomita mais do que quatro vezes por mês, se expele bolas sucessivamente ou se passou a vomitar mais do que o normal, então este deve ser levado ao veterinário.
No gato normal não deve estar presente nenhum outro sinal clínico além da regurgitação de bolas de pelos. Se o gato evidenciar perda de peso, desidratação, diarreia, anorexia, pelagem sem brilho ou com falhas, tosse ou outras alterações, este deverá ser submetido a exames mais específicos.
Observe atentamente seu animal, pois problemas dermatológicos que levam a coceira, alergias alimentares e doenças gastrointestinais, como distúrbios de motilidade ou tumores, têm como sintoma a expulsão excessiva de tricobezoares.
É importante observar também se o seu animal não está com distúrbios de comportamento ou neurológicos, como a alopecia psicogênica, que faz com que o animal, por estar depressivo, lamba-se compulsoriamente, causando dermopatias auto induzidas e engolindo mais pelo que o comum.
Seu gato está vomitando bolas de pelos? Veja o que fazer

Como evitar a formação das bolas de pelo no seu gato

Pentear o animal frequentemente, tosá-lo a cada 3 meses e até o uso de pastas/laxantes são medidas indicadas para prevenir o surgimento das bolas de pelo.
Algumas ações simples podem ajudá-lo a prevenir este incômodo das bolas de pelo:
a primeira e mais básica é a escovação frequente do animal, já que evita a ingestão excessiva de pelos. Para gatos de pelo médio-longo, é indicada a escovação diária. Caso contrário, duas vezes por semana será suficiente.


A tosa a cada 3 a 4 meses de gatos com pelos longos, ajuda a diminuir a ingestão de pelos. Neste caso, você deve pesar os prós e contras (estético e conforto do animal, já que alguns se sentem estranhos sem a pelagem);

Laxantes a base de vaselina, que lubrificam e facilitam a passagem dessas bolas de pelos, evitando a obstrução intestinal, quando indicado pelo seu médico veterinário podem ser uma boa opção. Estes laxantes estão disponíveis comercialmente e geralmente em forma de pastas palatáveis;

Dar de ração de alta qualidade e com grande quantidade de fibras  é uma prevenção fácil de ser posta em prática. As fibras ajudam a defecar e expulsar os pelos;
evitando assim que ocorra lambedura excessiva (camadas de psicogênica). Sim, gatos estressados podem se lamber mais que o normal e ingerir muito pelo!

Óleos minerais encontrados em farmácia para humanos. Apesar de não ser o mais indicado, pode ser usado para gatos que não ingerem bem uma medicação oral. Ele deve ser muito bem misturado no alimento. Nunca deve ser administrado diretamente na boca.  . Consulte um médico veterinário para saber se pode e como pode usar;

Há alguns petiscos para animais que ajudam na eliminação dessa bolas de pelo nas fezes. Coloque junto ao potinho com a ração. Eles são saborosos e seu gato irá gostar.
O surgimento de bola de pelo pode ser normal e, com algumas medidas preventivas, você pode evitar que seu gatinho passe por esta situação, no mínimo, incômoda. Procure seu veterinário agora e não deixe seus bichanos sofrerem mais.


domingo, 19 de junho de 2016

Como fazer seu gato beber mais água

A maioria dos gatos não bebe água suficiente. Mas a falta de hidratação do organismo pode trazer sérias consequências para a saúde dos felinos, principalmente  para os que se alimentam exclusivamente de ração seca, que contém apenas 10 % de umidade .

O gato deve beber 50ml de água a cada kg de peso vivo do animal. Ou seja, um gato de 6kg deveria beber por dia 300 ml de água.Gatos que bebem pouca água e tem uma alimentação basicamente seca podem ter problemas de saúde graves. Esse quadro pode se agravar ainda mais em tempos de clima muito quente. Eles podem ficar desidratados, comprometendo as funções normais do funcionamento de diferentes órgãos. Essa desidratação pode ser tão grave que pode até levar o gato a óbito.

Dicas de como fazer seu gato beber mais água

1. Deixe a água longe da ração.
Esse erro é espantosamente comum e é o principal motivo para os gatos beberem pouca água. Na natureza, se tem um animal morto (comida) perto da água, as chances de ela estar contaminada são altas. Então seu gato pode assumir que a água do lado da ração está contaminada, e não bebe o suficiente.


2. Troque a água várias vezes ao longo do dia.
Água fresca é muito melhor do que água parada, e seu gato sabe.


3. Coloque a água em locais que o gato gosta e circula.
Você nunca teve preguiça de ir até a cozinha buscar água no meio da noite? Seu gato também tem. Coloque vasilhas em lugares que ele fica e em lugares de passagem, para facilitar e ajudá-lo a lembrar que ele precisa beber.

4. Espalhe várias vasilhas de água pela casa, mesmo que seja um apartamento.
Pelo mesmo motivo do item anterior. O ideal é que cada cômodo tenha uma vasilha.

5. Tenha uma fonte.
As fontes oxigenaram a água e a fazem circular, coisa que os gatos amam. Existem modelos industriais com filtro de carbono, que são ótimos.

6. Não deixe a água no sol.
Coisa básica, mas muita gente esquece que o sol muda de posição ao longo do dia. Preste atenção nisso.

7. Mude o formato da vasilha.
Os gatos odeiam molhar os bigodes e encostá-los na beirada da tigela. Experimente vários formatos para descobrir qual seu amigo prefere. Alguns gatos gostam de beber água em bacias largas e outros em copos, normalmente porque acostumaram que o copo da sua escrivaninha tem água mais fresca que a vasilha deles.

8. Mude o material da vasilha.
A primeira opção para a saúde do seu animal é porcelana e vidro, sempre. Mas a primeira disponível na pet shop é plástico, o grande vilão, que inclusive causa acne felina. Trocar o material pode deixar a água mais atrativa para o gato.

9. Dê ração úmida de sachê ou latinha.
Seu gato absorve a água desses alimentos e não só fica mais hidratado como vai acabar comendo menos, mantendo a saúde trato urinário e o peso ideal. As rações úmidas em patê geralmente são melhores, pois os pedaços ao molho têm menos água e mais amido.

10. Torne a coisa divertida ou saborosa!
Gatos adoram se divertir, e podem adorar um cubo de gelo flutuando na bacia de água. Muitos jogam brinquedinhos na vasilha e ficam pescando depois, use a criatividade! Outra opção é dar um cheirinho para coisa, misture à água um pouquinho de ração úmida ou pedaços de carne (SEM tempero!), é mais para dar cheiro do que gosto – os gatos não são muito bons de sentir gosto, por sinal.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Os cuidados de que os pets gestantes necessitam

Assim como os humanos, os animais de estimação também precisam ser tratados de forma especial durante o período de gestação. O cuidado deve começar antes mesmo de a fêmea entrar no cio, com a vermifugação e uma segunda dose da vacinação, para evitar que o animal adoeça e que transmita aos filhotinhos alguma enfermidade.


O cio das cadelas ocorre semestralmente e dura cerca de 15 dias, sendo que, nos 10 primeiros dias, o animal apresenta o sangramento. Assim que o sangue para de sair, inicia-se o período fértil. Então, o tempo de gestação dura por volta de 60 dias e a quantidade de filhotes varia de acordo com o porte do cachorro. Raças grandes, como pastor alemão, rottweiler e são bernardo, têm, em média, oito filhotes. Já as raças pequenas, como chihuahua, pinscher e yorkshire, têm cerca de dois filhotes.
A anatomia das gatas funciona de forma diferente. O cio delas ocorre, normalmente, a cada trimestre e dura entre quatro e sete dias. Para identificar se ela está nesse período, repare o comportamento da felina. Elas não apresentam sangramento, mas passam a miar muito e a se esfregar no chão, nos móveis e nas pessoas. A quantidade de filhotes varia de acordo com questões genéticas, como o tamanho da raça e outros fatores, mas elas tendem a ter de dois a 12 filhotes em uma única ninhada. A gestação dura por volta de 65 dias.

Cadela e gata prenha

Os cuidados já começam na gestação, a gestação de cadelas e gatas é de aproximadamente 60 a 65 dias.  É importante que um veterinário acompanhe tudo e sejam feitos exames de imagem para saber o período gestacional, desenvolvimento e número de filhotes. O primeiro ultrassom deverá ser feito com 30 dias de gestação aproximadamente.
Durante esse período e de lactação a fêmea deverá comer ração de filhotes pelo seu maior valor nutricional e também deverá ser vermifugada.

Parto

 Mães de primeira viagem às vezes demoram mais para entender o que está acontecendo e se atrapalham um pouco e então o proprietário deverá estimular ela a fazer as coisas. Mesmo com a caixa gestacional montada elas podem ter filhotes em outros locais, por isso é importante ficar atentos onde elas estão indo sempre. Elas mudam o comportamento visivelmente quando estão em trabalho de parto, ficam inquietas e andam de um lado para o outro.
O tempo de nascimento entre os filhotes é de 1-2 horas. Por isso é importante saber quantos filhotes irão nascer. Caso o tempo de intervalo de nascimento dos filhotes comece a passar muito de 2 horas deverá ir para o veterinário o mais rápido possível.
A mãe deverá comer a placenta, cortar o cordão umbilical e lamber o filhote para estimular suas vias aéreas e respiração.  Caso isso não ocorra você deverá tentar estimulá-la a fazer, mostrando o filhote, e deve ser rápido.

 É importante conversar bastante com o veterinário para saber como deve proceder caso a fêmea não esteja conseguindo fazer tudo sozinha , pois você poderá ter que ajudá-la,  já que uma viagem até o veterinário pode demorar muito.  Um kit deverá estar montado, com luvas e outros instrumentos que poderão lhe auxiliar nesse período.
Logo após a estimulação da respiração o filhote já deve começar a mamar e ele deve fazer isso durante a primeira hora do nascimento, para mamar o colostro, que é o leite que protege os filhotes sem imunidade. Até os 45 dias de vida os filhotes terão a imunidade herdade da mãe.

Cuidados com os filhotes

Todos os filhotes deverão ser examinados por um veterinário para saber se são saudáveis, se precisam de cuidados especiais e para ele poder passar orientações de vacinas, vermifugação e manejo.
A primeira vermifugação deve ser feita com 15-20 dias e a vacina a partir de 30 dias. No dia da vacinação nunca deixar os animais sozinhos, pois como qualquer medicação ela poderá causar alergia.
Os filhotes poderão só tomar banhos em casa, se autorizados pelo veterinário. Passeios e banhos em pet shop só após uma semana da última dose de vacina. Com um mês e meio já podemos começar a escovar os dentes dos filhotes para ele já se acostumar. Animais de pelo longo devem ser escovados todos os dias.

filhotes comendo ração

Os filhotes devem mamar exclusivamente leite materno por 30 a 40 dias após o nascimento sendo que do 30º ao 45º dia poderá já oferecer papinhas desmame ou ração seca triturada. Depois de 45 dias a alimentação pode ser exclusiva de ração para filhotes e deverá ser fornecida pelo menos 3x por dia. A quantidade varia entre as marcas, por isso sempre olhar no rótulo das rações a quantidade por dia que o animal deverá comer de acordo com o seu peso e idade. 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Está chegando o 2 arraial do Adote um gatinho


Está chegando o arraial do Adote um gatinho , dia 3 de julho .Recheado de  coisas boas , não fique fora  desse evento !!!!!!!!!!!!!
A venda antecipada de convites já começou! E qual a vantagem de comprar antes? O convite dará direito a uma bebida quente ou refrigerante + uma brincadeira ou maquiagem! Para comprar, escreva para arraial@adoteumgatinho.org.br até o dia 27/06.

Olha o que vai ter

 Comida
- Pastel (vegetariano e vegano)
- Hot dog (vegetariano e vegano)
- Coxinha (vegana)
- Assado de falafel (vegano)
- Kibe (vegano)
- Lanche de calabresa com vinagrete (vegano)
- Pipoca (vegana)
- Milho verde (vegano)
- Churros (vegano)
- Bolos e doces diversos (vegetarianos e veganos)
- Vinho quente
- Quentão
- Refrigerante
- Sucos em lata
- Suco de laranja natural
- Água
 - Café

Brincadeiras

- As tradicionais barraquinhas de festa junina customizadas para gateiros
- Maquiagem e penteados típicos para crianças e adultos
- Barraca do beijo com os nossos gatinhos
- Correio elegante com os  gatinhos  do adote um gatinho !

Coisas para vender

- Produtos do Adote um Gatinho com desconto
- Produtos de parceiros: Virginia Caldas, Gatatuca, Miau com.Arte, Hanna Banana, Satii, Pepecats, Cat my Pet, Paula Guima, Gato Moderno, ArteVS, Zizupets, Laço de Gata, Love Cats Chic, Blue Bird e Felinus; tudo com temática felina!

Data e local

Quando: 3 de julho, das 12 às 20h.

Onde: Associação Hokkaido - Rua Joaquim Távora, 605 - Vila Mariana.

Entrada antecipada: R$20,00 (até 27/06 por meio do e-mail arraial@adoteumgatinho.org.br (a compra do ingresso antecipado dá direito a uma 1 bebida quente ou refrigerante + 1 brincadeira ou maquiagem típica.)

Crianças até 7 anos não pagam.

Apoio




quarta-feira, 15 de junho de 2016

Como funciona a implantação de chip em animais

Você já ouviu falar sobre microchip para pets? Pois saiba que há muitas vantagens em ter um animal com microchip e a cada dia mais pessoas estão se conscientizando de sua importância.

Microchip em gatos

O que é o microchip
O Microchip é um micro circuito eletrônico contendo um código único e inalterável, inserido em uma cápsula de biovidro cirúrgico e revestido de substâncias de propriedades antimigratórias, possibilitando a implantação em animais. O microchip não contém bateria e está inerte. Ao receber as ondas emitidas pelo leitor (scanner), retorna a informação na forma de um número. Esse número é composto por quinze algarismos o que impossibilita a duplicidade.
Quando um animal se perde ou até mesmo é roubado, pode ser identificado facilmente por meio de seu microchip.

O uso de microchip para cães e gatos já é obrigatório em muitos lugares. Quando o microchip para gatos e cachorros é utilizado:
É obrigatório implantar o microchip no cachorro ou no gato se o animal estiver viajando para qualquer dos países da Europa e no Japão;
Criadores de cães e gatos utilizam o microchip por exigência de Associações, para assegurar a origem da raça e impedir falsificações de pedigree;
Por donos para que seja possível a identificação caso o bichinho de estimação se perca.
Para fazer o registro do microchip, o dono deve procurar a companhia responsável para informar seus dados. É importante ter cuidado para que as informações estejam sempre atualizadas no caso de mudança de endereço ou telefone. De nada adianta seu animal ter um microchip se não houver os dados necessários vinculados a ele.

Vantagens

O microchip não precisa de nenhum tipo de recarga, só irá ser ativado pelo leitor;
É impossível que o cão ou gato perca o microchip;
Não para de funcionar por toda a vida do animalzinho;
Não é necessário realizar nenhum tipo de manutenção.


Desvantagens

Não há um banco de dados unificado no Brasil;
Apesar do leitor seguir um padrão internacional, para que ela leia todos os microchips, o dono vai precisar se cadastrar nos dois grandes bancos de dados em nosso país, para garantir que o leitor consiga buscar os dados;
Nem todas as clínicas veterinárias possuem um leitor de microchip;
O microchip não localiza o cão ou o gato, como um sistema de GPS, somente serve de identificação se alguém encontrar o animal e dispor de um meio de usar o leitor no animal.



sexta-feira, 10 de junho de 2016

Como escolher a melhor areia para seu gato

Todo mundo que tem um gatos sempre fica na dúvida sobre qual o melhor tipo de areia sanitária comprar.
 Primeiramente, não leve em conta o quesito preço-peso porque um granulado higiênico mais barato não rende da mesma forma nem é tão prático quanto aqueles que oferecem maior custo-benefício. Isso porque areias de baixa qualidade normalmente não são boas, já que de forma geral são muito utilizadas, fazem sujeira e nem sempre absorvem de forma satisfatória a urina do animal.
Fique de olho na embalagem do produto. Se areia formar torrão, por exemplo, estará contida esta informação na embalagem. E por falar em torrão, isso deve ser levado em conta na hora da aquisição da areia porque facilita a limpeza da caixa. Olhe a quantidade de absorção de líquido. As areias consideradas melhores são aquelas que absorvem mais líquido que seu próprio peso.



Areias perfumadas nem sempre são boas porque podem conter produtos químicos que fazem mal tanto para os donos como para os gatos. O ideal é que você escolha aquelas que inibam o odor. São as que têm bicarbonato de sódio e algumas outras substâncias.
Uma boa dica  é a areia biodegradável. Caso você queira comprar um granulado higiênico deste tipo saiba que você poderá descartá-lo no vaso sanitário ou até no jardim, dependo do tipo de areia. Assim, você não gera tanto lixo, tem mais facilidade na hora da limpeza da caixa e ainda contribui para o meio ambiente.
Os gatos são como se fossem nossos filhos para nós  e nunca é demais tratá-los com carinho, amor e oferecer melhor para eles , que pode ser traduzido em bons produtos, como uma boa areia higiênica para facilitar nossas vidas e dos nossos bichos .

Quais os tipos de areia que existe ?


Areia comum – São mais baratas e você pode até coletar na praia, se morar perto de uma que não tenha o solo contaminado por passagem de esgoto. Mas as desvantagens são significativas. Como nunca se sabe ao certo a composição do material, ele pode vir com algum tipo de fungo ou bactéria e deixar seu bichinho doente. Além disso, esse tipo de areia não controla os odores, nem absorve a urina, exigindo a troca completa e lavagem da bandeja toda vez que seu pet fizer cocô ou xixi.

Granulado comum à base de argila – É a opção mais encontrada em pet shops e até em supermercados. Composta por granulados escuros, em tons que variam do marrom ao acinzentado, de acordo com a marca. O xixi forma pequenos torrões, fáceis de serem coletados com a pazinha. O conteúdo da bandeja costuma exigir troca total a cada semana, dependendo do animal. O granulado não gruda na pata do gato e, portanto, é mais difícil de ser espalhado pela casa.

Granulado com perfume – Segue as mesmas características do granulado comum, à base de argila. A diferença é que vem com um perfume. O cheirinho aparece conforme a urina do gato entra em contato com a areia. Por conta disso, o preço também fica um pouco mais alto. As trocas também precisam ser feitas pelo menos a cada semana, para evitar odores desagradáveis na casa. Outro ponto negativo é que alguns gatos podem apresentar alergia ao produto.

Sílica microcristais – É a melhor opção em controle de odores. O material químico absorve a urina e evita o mau cheiro por mais tempo. Se você tiver um gato só, pode durar até um mês. É formado por cristais brancos e azuis. Conforme ficam gastas, vão perdendo a tonalidade e o xixi vai se acumulando no fundo da bandeja. Quando isso acontece, é preciso retirar todo o conteúdo, lavar a caixa e colocar uma nova remessa. A desvantagem é o preço: custa três vezes mais do que os granulados comuns. Porém, se você considerar o tempo de duração, a troca compensa. A química também pode gerar algum tipo de reação para os gatos mais sensíveis.

Sílica bolinhas – As características são as mesmas dos microcristais, porém, a sílica em bolinha tem grãos mais finos e macios para as patinhas dos gatos. No entanto, é justamente no formato que reside sua maior desvantagem. Por serem arredondadas, as partículas podem rolar e se espalhar com mais facilidade pela casa, aumentando a sujeira.

Pedrinhas minerais – Pequenas pedras de origem mineral que endurecem em contato com a urina, facilitando a limpeza da caixa com a pá apropriada. Não costumam desencadear alergias nos animais. O custo é baixo e o poder de absorção é satisfatório, porém, deixa a desejar no controle do odor.

Madeira – É feita de pequenos grãos de madeira do tipo pinus. Além de ser biodegradável e, portanto, mais favorável ao meio ambiente, também tem um custo mais baixo e é natural, com menos chance de reações alérgicas da parte do animal. Absorve bem a urina e dura bem mais do que o granulado sanitário comum. O ponto negativo: você precisa peneira-la todos os dias para retirar a areia que já está gasta.

À base de farinha de mandioca – Outra opção natural que minimiza os riscos de alergia nos bichos mais sensíveis, esta versão é mesmo feita de farinha de mandioca.



terça-feira, 7 de junho de 2016

Fumaça de cigarro também faz mal para cães e gatos

Você sabia que os animais de estimação também podem ser considerados fumantes passivos? Além do cigarro trazer problemas a saúde dos fumantes, também pode trazer sérias consequências aos não fumantes, sendo humanos ou animais.

Existem evidências de que a fumaça de cigarro é carcinogênica para o homem como fumante passivo e acredita-se que tem o mesmo efeito em animais, que apresentam processos alérgicos, como rinite, traqueite, bronquite e também a possibilidade de desenvolverem carcinoma pulmonar, pneumopatia e cardiopatia secundária. Outra enfermidade grave causada pelo cigarro é o linfoma felino, que acaba com as defesas naturais dos gatos, podendo levar ao óbito.

Que a raça que corre esse risco?
Todas as raças! Todo animal que sofre com um dono que fuma, pode apresentar as doenças citadas. Quanto mais tempo o pet ficar perto do dono fumando, mais risco ele corre de ter sérios problemas de saúde.

Pode ser que você venha a ler e conhecer mais casos de problemas secundários ao cigarro acontecendo em animais pequenos, os cães de colo e gatos . Isso não é porque eles têm uma raça específica e sim, porque na maioria das vezes, esses pets vivem dentro de casa, correndo atrás do dono e respirando toda a fumaça. Enquanto os pets de grande porte costumam ter mais acesso ao quintal.

Caso você fume perto do seu pet, é hora de parar. Zele pela saúde dele, é seu dever. Se notar alguma alteração em sua saúde, leve-o ao médico veterinário. Quanto antes o tratamento começar, melhor.


segunda-feira, 6 de junho de 2016

Remédios humanos podem ser fatais para cães e gatos

A medicação por conta própria, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de dores, pode trazer consequências muito graves. Agora, imagine automedicar o seu animal de estimação sem nenhum conhecimento veterinário e, para piorar, com drogas específicas para humanos...


A tendência de humanizar o animal de estimação pode ir longe demais e trazer riscos à saúde dele, mesmo que sofra de patologias comuns em pessoas, como colesterol alto, diabetes, pressão alta, problemas renais ou câncer,O sistema digestivo de cães e gatos, apesar de semelhante ao do humano, não funciona da mesma forma. Os órgãos do sistema digestivo dos animais não têm a capacidade de absorver e sintetizar os medicamentos frequentemente utilizados por humanos, como alguns tipos de anti-inflamatórios e analgésicos.
De acordo com especialistas no assunto , há medicamentos que podem ser utilizados por animais e humanos, porém, a posologia dependerá de cada caso.

Medicamentos humanos proibidos para cachorros


Anti-inflamatórios não-esteroides
Em quase todas as casas podemos encontrar anti-inflamatórios não-esteroides. O ácido acetilsalicílico, conhecido como aspirina, também o ibuprofeno ou naproxeno.
Embora estes medicamentos humanos aliviem quando nós sentimos muitos tipos diferentes de dores, pode ser fatal para o nosso cachorro.
Se o cachorro o engolir, ele pode passar por problemas gastrointestinais graves, tais como vômitos, diarreia, dor abdominal, perda de apetite, úlceras e, em alguns casos, uma falência renal que pode causar a morte.

Paracetamol
Como no caso anterior, é outra droga muito comum na medicina humana. Usado para dor ou febre.
Caso o seu cão o ingira, este medicamento poderá causar severas complicações no fígado do seu cachorro e a destruição das células vermelhas do sangue, com a consequente dificuldade de transportar oxigênio. Não pode ser dado para gatos  também .

Medicamentos para o colesterol
No caso dos dois primeiros medicamentos humanos, é possível pensar em administrá-los ao nosso cachorro se os notamos com dor, por algum motivo.
No entanto, com medicamentos para o colesterol, a ingestão seria acidental desde que, como regra geral, não sabemos os níveis de colesterol do nosso animal.
Como todos os medicamentos, você deve mantê-los em um lugar em que o cachorro não tenha acesso, porque se ele comer qualquer um destes comprimidos, poderá ter vômitos e diarreia. Além disso, seus efeitos a longo prazo, ou por uma ingestão maciça, pode ser letal.

Benzodiazepínicos
Nestes tempos de estresse, os benzodiazepínicos estão presentes em muitos lares, já que ele serve para dormir e controlar os ataques de ansiedade.
Mas não pense que ele será útil ao seu cão, caso ele esteja passando por isso. Ao contrário: você causará um grande nervosismo no seu cachorro o que poderá acabar afetando o fígado dele também.
Se seu animal de estimação está estressado e ansioso, tente colocar em prática as dicas deste artigo: 5 coisas muito simples que vão deixar seu cachorro feliz.

Antidepressivos
Animais também atravessam períodos de tristeza, mas, em nenhum caso, os antidepressivos que você tem em sua casa poderão atendê-lo. Analise o problema com o seu veterinário.
Se você der este tipo de drogas ao seu cachorro, ele poderá até morrer, então muito cuidado.

Gatos


Vale lembrar também que os gatos são mais sensíveis que os cães. Muitos anti-parasitários comerciais são seguros apenas para cães.

 Medicamentos que nunca devem ser dados a gatos

Acetominofen (Tylenol): 
Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigênio), cianose, icterícia, edema de face, Taquipnéia, necrose hepática. 
 Benzocaina (Andolba) 
Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória.
 Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane) 
Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.
 Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex) 
É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.
 Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)
, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.
Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:
Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Anti pulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Antipulgas e Carrapatos; Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.
 Azul de Metileno: 
Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).
 Aspirina (AAS, Melhoral): 
Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.
Nos sinais se tem inicialmente: taquipneia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica.
No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas.
Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente  fácil causar uma overdose.

Medicamentos que podem ser usados em alguns gatos com restrições e só com acompanhamento veterinário 
Cloranfenicol
Causa Aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdômen duro, convulsão, fezes brancas.
 Lidocaína
Anestésico local (Xilocaína) Pode causar contração muscular, hipotensão, náuseas e vômitos.
 Anti-inflamatórios não esteroides 
Podem causar úlceras.
 Tetraciclina 
Pode causar febre, diarreia, depressão
 Morfina
Risco de superdosagem por acúmulo. Causa depressão
do SNC, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima é
de 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório.
 Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestésico)
Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é muito maior que em outras espécies.
 Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos)
Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela.
 Clorpromazina (Amplictil) 
Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)- tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.

Sempre leve seu animal ao Veterinário !!!!!!!!!!!!!!

sábado, 4 de junho de 2016

Gato Bengal o selvagem carinhoso

O Bengal é uma raça relativamente recente, descendente direto do leopardo asiático, ou gato-leopardo. O leopardo asiático é um gato selvagem encontrado principalmente no sudeste da Ásia. O nome da raça remete ao nome científico usado para classificar este gato selvagem, Prionailurus bengalensis.

História da raça Bengal (gato-de-bengala)

Relativamente recente, a criação da raça bengal ocorreu coo resultado de cruzamentos seletivos entre diferentes espécimes selvagens, como o leopardo asiático, um gato nativo da região sudeste da Ásia. Esses felinos foram criteriosamente entrecruzados com gatos domésticos, e o resultado não foi nada menos do que espetacular. A aparência selvagem que remete a lembrança aos grande felinos está muito presente neste belíssimo e elegante gato de pelo curto, que apesar da bela aparência selvagem, reúne todas as características comportamentais dos gatos domésticos.
A criação desta fantástica raça começou a obter notoriedade somente a partir da metade do século 20, quando a reprodução desses animais começaram a ganhar força nos Estados Unidos. A ideia central da criação desta raça era exatamente manter os traços e aparência dos leopardos selvagens, e ao mesmo tempo, trazer dos gatos domésticos o temperamento dócil e afetuoso.
Como se trata de uma raça de criação relativamente recente, apenas ao final do século 20 estabeleceu-se a fixação de um tipo para a raça, e o primeiro standard oficial para a raça bengal foi estabelecido somente ao final dos anos de 1980. A parir desse standard, a raça passou a obter o reconhecimento em diversas associações e começou a ser exibido nas exposições de felinos em todo o mundo.

Características


O Bengal é um gato de características bastante robustas, forte ossatura, e também muito musculoso, costuma ser de tamanho médio a grande. Seu peso pode chegar a até 9 quilos. Seu corpo comprido e levemente maior do que o dos gatos convencionais conta com uma cauda bastante espessa e anelada, de cor escura em sua extremidade. Uma característica bastante marcante nesta raça é o fato de suas patas traseiras serem mais altas do que as suas dianteiras, herança deixada por seus ancestrais  e sua versão selvagem.
Sua cabeça é pequena com relação ao seu corpo e deverá contar com olhos grandes e ovais que poderão ser amarelos ou verdes, no chamado brown spoted tabby podem ser encontrados em tons de azul ou azul esverdeado na variação snow spoted tabby da raça.
De perfil sua cabeça apresenta uma ligeira curvatura da fonte até a cana de seu nariz. Suas maçãs do rosto são elevadas e destacadas, seu focinho sempre será largo e cheio.
Suas orelhas são bastante pequenas com relação a cabeça, possuem suas extremidades arredondadas, pontiagudas e dirigidas para a frente. Sua cauda é de comprimento médio, grossa sempre afilando em direção à extremidade arredondada. Seu pelo costuma ser curto e fino, com uma textura espessa e muito suave ao toque.

Pelagem

BengalExistem quatro marcações que são permitidas no gato Bengal que é o brown spotted tabby, o brown spotted marble, o snow spotted tabby e o snow spotted marble. No caso do brown spotted tabby, podemos contar com um felino de cor de fundo em qualquer variante de marrom, apesar disto os exemplares do felino que forem com fundo de cor alaranjado ou avermelhado costumam ser mais apreciado pelos criadores. Suas manchas poderão ser de cor preta, red chocolate ou ainda cinnamon.
Sua barriga deverá ter uma coloração que seja mais clara, mas não são permitidas para a variação manchas brancas. O exemplar da variação de raça brown marble deverá ter uma marcação do classic tabby. Já o snow deve ter um fundo de cor marfim com traços de rosetas escuras, chocolate, dourado ou mesmo preto, seus olhos deverão ser grandes e azuis.
Caso tenham olhos âmbar são denominados de snow sépia e caso o exemplar possua uma coloração nos olhos azul esverdeado são chamados de snow mink.

Temperamento

Os gatos da raça Bengal são bastante carinhosos, participativos, procuram sempre interagir com seus donos como se fossem cães, sua docilidade e sociabilidade são aliadas a seu aspecto feroz, encantando e desconsertando as pessoas mais desavisadas. Não é todo o dia que ao visitarmos alguém somos surpreendidos com um leopardinho entrando na sala, atravessando as passagens como um legítimo rei das selvas e começa a ronronar pedindo o seu afago.
Todos os cruzamentos são rigorosamente controlados pelos criadores. E os animais de padrão pet que não preencherem todos os requisitos de standard da raça são castrados e vendidos da mesma forma, porém como não puros. No Brasil os criadores possuem um compromisso real de apurar, e aprimorar esta raça.
Como curiosidades da raça, podemos citar que os Bengals não costumam miar. Seu miado é muito suave, muitas vezes imperceptível, a chamada voz da selva, algo que é um misto bastante suave de latido com um rugido, quando o seu gato exemplar desta raça pede a palavra não deixa dúvidas quanto á isto.
É um legítimo, único e especial gato herdeiro das selvas de Bengala, Sumatra e também Bornéu.
O Bengal acima de tudo é um gato independente, que guarda algumas características de seus ancestrais selvagens, devendo sempre inspirar confiança e nunca deverá ameaçar ou ferir seu dono. São animaizinhos bastante curiosos, brincalhões e também ativos. Costumam apreciar escalar coisas e adoram brincar na água. Costumam se dar muito bem com pessoas, mesmo que elas sejam estranhas e ainda apreciam brincar de buscar objetos.

Habilidades

O gato Bengal por ser um animal originário de um felino selvagem possui diversas características particulares da raça, com exceção ao seu temperamento que é totalmente diferente. Possui como habilidades a facilidade de ser um excelente caçador, além de reflexos extremamente rápidos principalmente para fugir de perigos, além disto, são considerados exímios observadores. Adoram subir em árvores em pontos muito altos onde podem olhar o horizonte, por isso não se preocupe nem fique com medo que diferente da maioria das raças de gatos ele irá conseguir descer. Em alguns casos é possível o felino ainda pular de uma árvore para a outra tentando caçar pássaros.

Saúde

Existem algumas recomendações de rações premium para alimentar os animais adultos, estas que deverão ser oferecidas ao animal para um bom desenvolvimento de seus atributos.
No caso das fêmeas que estiverem esperando filhotes, por exemplo, elas deverão ser alimentadas com ração de tipo “kitten” para animais em crescimento.
A vacinação padrão anual é necessária para raiva, leucemia, panleucopenia e rino traqueíte, todas as condições genéticas que podem ser acometidas nestes animais que, porém caso sejam vacinados raramente oferecem estes tipos de problemas.
Uma dica interessante para a beleza e para a saúde destes felinos são os banhos, que deverão ter intervalos mínimos quinzenais, ajudando a manter a sua pelagem sedosa eliminando assim todos os riscos de doenças de origem dermatológica no animal, além disto, o banho deverá remover componentes alergênicos que causam coceira no pelo do gato. Os gatos Bengal gostam muito de banhos, e diferentes de outras raças não irão renegar uma boa água refrescante para ficaram mais bonitos do que já são.
Apesar das situações de saúde citadas acima, os felinos da raça Bengal não são suscetíveis a nenhum tipo de doença em particular, nem mesmo propensos a desenvolver doenças genéticas. Como todos os híbridos possuem bastante saúde e vigor para brincar muito e se divertir com seus donos. Vale lembrar que as situações citadas acima são atípicas e poderão acontecer com qualquer tipo de animal de estimação que não esteja com a sua saúde em dia.
Por este motivo é muito importante lembrar sempre de oferecer uma alimentação correta adequada para o felino e para a sua idade em específico sem esquecer ainda que o felino desta raça deverá ser tratado com todo o amor e carinho para que a sua saúde seja mantida.

Nome científico: Felis catus × Prionailurus bengalensis
Classificação superior: Gato
Classificação: Híbrido
Origem: Estados Unidos


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Aleitamento artificial para gatos e cães filhotes

Os filhotes ficaram órfãos! E agora? Algumas vezes acontece de termos nas mãos um ou vários filhotes recém-nascidos. Ou porque foi abandonado , ou porque a mãe faleceu durante o parto ou mesmo porque a mãe está rejeitando os filhotes e não quer amamentar.




Como ensinar pets mamar na mamadeira?
O trabalho será grande e o ideal é que várias pessoas possam ajudar. Nos três primeiros dias de vida o leite deve ser oferecido a cada meia hora para os filhotes. Esse leite artificial deve sempre estar morninho e fresco. É importante lembrar que eles ainda não saberão mamar na mamadeira e a pessoa precisará ajudar. O cão e o gato  deve ficar com a barriguinha para baixo e com a cabeça elevada, assim como fica quando a mãe o amamenta. A quantidade a ser dada por vez é pequena, pois o estômago deles é muito pequeno. Nunca o segure de outra maneira na hora de amamentar, pois se a mamadeira for dada errada ele pode aspirar o leite e morrer. Do quarto dia em diante você pode passar a dar a mamadeira a cada duas horas. O leite sempre tem que estar morno.

Qual leite dar para o filhote?
O mais indicado é comprar o leite próprio para filhotes de cães e gatos  que você encontra na maioria dos pet shops. Caso isso não seja possível ou caso o número de filhotes seja grande e o valor do produto ultrapasse as suas condições financeiras, você pode optar por fazer uma dessas receitas para seu cão e gato  .

 Veja como:

Para Cães



Misture uma gema de ovo, uma colher de sopa de creme de leite, 1,5 g de calcário calcítico e em torno de 25 gramas de vitaminas e suplementos alimentares para filhotes de cães;
A essa mistura, adicione 150 ml de leite (preferencialmente isento de lactose);
Mexa muito bem, até a solução ficar homogênea.
Sempre que for oferecer essa mistura aos filhotes, você deve aquecê-la, de maneira que fique morna e agradável. O restante deve ficar guardado na geladeira. Use a mamadeira apropriada para filhotes de cães para amamentar os pequeninos. Elas têm o bico adequado e fica mais fácil de eles conseguirem mamar.

2 Gemas de ovo;300 ml de leite integral; 1 e 1/2 colher de sopa de creme de leite; 50 ml de água
Misture tudo muito bem com uma colher, se quiser pode cozinhar as gemas e esfarela-las no líquido até ficarem completamente dissolvidas. Se a  ninhada for pequena ou a receita é apenas para um filhote, pode fazer metade.
Guarde na geladeira, e fique atento pois estraga fácil.

 Para seu gato

 Receita caseira
 1 copo de leite integral; 1 copo de água fervida, filtrada ou mineral; 2 colheres de sopa de farinha láctea; 1 gema de ovo cozida e amassada com o garfo, sem a clara porque a clara faz mal para o bebê gatinho; 1 colher de sopa de creme de leite
Misture tudo, bata no liquidificador e coloque numa vasilha de vidro lacrada. Guarde na geladeira e na hora de alimentar o bebê gatinho retire só a quantidade necessária. Esta receita serve para até 3 dias. Depois disso precisa fazer uma nova. É prático, saudável e barato.  Pode dar para o nenê gatinho muitas vezes ao dia, porque  eles mamam  toda hora na mãe .

Caso você não tenha a mamadeira para cães e gatos , pode dar o leite com uma seringa ou conta-gotas até que providencie a mamadeira. Nesse caso, tenha ainda mais cuidado para ao colocar muito leite de uma só vez na boca do filhote. Lembre-se sempre de que a mamadeira ou a seringa devem estar acima da cabeça e o filhote deve permanecer com a barriga para baixo.
Após alimentá-los, com uma toalha úmida em água morna, massageie a barriguinha dos filhotes para que o intestino seja estimulado.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Dobermann o misterioso

A criação do dobermann é muito recente, e suas origens ainda são misteriosas. O nome desse cão é originário de Ludwing Dobermann, criador numa pequena cidade da Turíngia, na Alemanha. Segundo alguns estudiosos, os ancestrais do dobermann seriam o pinscher e o rottweiller com uma mistura do dogue e do greyhound.
 A cabeça do dobermann é comprida e ossuda, o crânio achatado, pouco acentuado em cima. Os olhos de tamanho médio são escuros. As orelhas são retas, largas na base e terminando em ponta. O pescoço é comprido e a nuca, musculosa. Os membros são retos e a cauda cortada a 2 ou 4 cm na base.
Dobermann



  A pelagem do dobermann é lisa e muito brilhante. Sua cor pode ser negra ou marrom, com pintas cor de fogo. Além de bonito e elegante, o dobermann é forte e agressivo. É inteligente e fiel, e muito utilizado como cão de guarda. possui nervos sólidos e um excelente olfato.

Problemas comuns à raça


Os problemas de origem genética mais comuns ao dobermann são:
Cardiomiopatias – alteração do funcionamento do coração, que pode provocar problemas de circulação;
Síndrome de Wobbler – má formação das vértebras
Hipotiroidismo – distúrbios da tiróide e mais comum em fêmeas.
Doença de Von Willebrand – uma deficiência de coagulação sanguinea.
Atrofia progressiva da retina – causa cegueira
Além desses problemas hereditários, o Dobermann pode ainda apresentar problemas de pele e irritações oculares.
Um cuidado importante deve ser dirigido à dentição dos cães, que deve ser completa (42 dentes).



Filo: Chordata
Classe:  Mammalia
Ordem:  Carnívora
Família:  Canidae
 Características:
Altura: 66 a 71 cm (macho),
60 a 66 (fêmea)
Peso: 41 a 59 kg