quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Dono de cachorra com doença degenerativa arrecada verba para tratamento



Os donos de uma cadelinha de 10 anos diagnosticada com mielopatia – doença degenerativa rara que paralisa os membros do corpo – criaram uma página na internet para arrecadar recursos e bancar o tratamento dela. A nova possibilidade de dar mais tempo à vida de Diamanda seriam aplicações de células tronco. Dos R$ 16,5 mil que o projeto pretende arrecadar, as contribuições já somavam quase R$ 13 mil no momento da publicação deste texto: a campanha segue até 26/9.
 
Já sem o movimento das patas traseiras, Diamanda se locomove com a ajuda de uma bicicleta. No futuro, a doença atingirá também os órgãos vitais dela, dizem os veterinários. Além desta campanha, o custo mensal para manter o tratamento da doença é de R$ 1 mil.

 
Há um ano, os paulistanos Josimas Ramos e Andreza Poitena descobriram que Diamanda estava doente. Após levar a cadela a diversos veterinários que não chegaram a nenhum diagnóstico, Andreza começou a estudar os sintomas por conta própria, até que chegou na hipótese de mielopatia. Os primeiros sinais da doença foram a paralisia (primeiro parcial e depois integral) das duas patas traseiras.

“Li muitos artigos e descobri um tratamento holistico com remédios manipulados pra deixar a doença mais lenta. Foi aí que encontrei uma veterinária holística em Florianopolis, que faz consultoria on-line e é ela quem cuida da Diamanda”, diz.
Durantes as manhãs, a cachorrinha faz fisioterapia, acupuntura, massagens, pilates e outros exercícios – muitos deles com a supervisão dos donos, que aprenderam com os profissionais. Como mora a 50 metros da praia, Andreza conta que todos os dias leva Diamanda para se exercitar. A dona da cachorrinha ressalta ainda que o mais importante do tratamento é sempre estimulá-la, porque a doença afeta diretamente os reflexos neuro musculares. “À noite também a levamos para passear, para que ela possa caminhar com a bike. O mais importante é nunca deixar que fique preguiçosa”, explica.
 
Os especialistas chegaram a dar um prazo de vida de menos de oito meses a Diamanda. Contudo, após um ano, ela ainda está entre eles. “Ela é muito dócil e emocional. Quando foi aprovada a possibilidade de usar as células tronco, quase não acreditamos. Saímos correndo pela casa de tanta felicidade”, diz Andreza emocionada. Confiante e esperançosa, ela espera que dê tudo certo com o novo tratamento, mesmo sabendo que o processo é lento e a melhora gradativa.

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