sábado, 19 de setembro de 2015

Conjuntivite nos gatos saiba como tratar





Se você tem gatos em casa, já deve ter percebido que, Às vezes, seu gato tem secreções oculares, isso indica que ele pode estar sofrendo de conjuntivite. Ela pode ser causada pelo frio, pela poeira, etc., é por isso que você tem que ter alguns cuidados se o seu gato sofre deste mal.

Há épocas do ano que são mais propícias para a conjuntivite aparecer, como o verão, e não só aparece em gatos, mas também em cães.

Você deve estar ciente disto caso seu animal de estimação venha a desenvolver vermelhidão nos olhos, muita remela ou lágrimas o tempo todo.

Portanto, neste artigo, o Meus Animais vai passar algumas dicas simples para tratar a conjuntivite em gatos e, especialmente, como detectá-la o mais cedo possível.

Sintomas de conjuntivite em gatos




A conjuntivite em gatos é mais comum do que se pensa, ela não só aparece nas pessoas, mas também em nossos queridos animais de estimação.

O melhor, sempre, é a prevenção. E é por isso que você tem que estar ciente dos sintomas, para que você não fique sabendo da doença tarde demais.

A conjuntivite é causada por uma inflamação da membrana ocular, causando vermelhidão típica e produção excessiva de secreções. É produzida pelo pó, pólen ou mesmo por infecções bacterianas.

Como mencionado acima, o principal sintoma é a vermelhidão dos olhos, que a princípio é um pouco rosa e que, com o passar do tempo e se não nos dermos conta, o olho todo pode ser tomado por essa irritação.

Um sinal de que algo acontece nos olhos de seu gato, é se ele está constantemente coçando ou tocando os olhos acima do normal. Isso se deve porque alguma coisa o está incomodando.

Outros claros sintomas de conjuntivite são secreções que podem surgir nos olhos, e que podem ser de diferentes cores, como branca, amarela ou até mesmo verde.

Os lindos olhos de seu gato irão inchar e também lagrimejar constantemente, algo que vai ser muito chato para seu bichano.

Mas a conjuntivite de seu gato pode ser causada não só por fatores externos, mas também por um mau funcionamento interno, como uma infecção respiratória.

Se o seu gato sofre de conjuntivite, você deve tomar medidas e cuidados adequados, caso tenha outros animais de estimação, pois eles podem ser infectados.

Em um caso extremo, o seu gato também pode apresentar febre, dor, se for causada por uma infecção respiratória, ele pode ter tosse, espirros e até fechar completamente os olhos, algo a ser evitado a todo custo, levando-o mais rapidamente possível ao veterinário.


Como tratar a conjuntivite de seu gato

A primeira coisa que você tem a fazer é levar o seu gato ao veterinário para avaliar a situação, então ele irá diagnosticar a doença e as causas, pois assim é mais fácil prescrever a medicação para curar a conjuntivite.

Algo que você tem que considerar é que o seu gato não esfregue os olhos, e evite lugares onde tenha poeira ou vento.

É desejável, várias vezes ao dia, que você lave os olhos de seu gato com soro fisiológico, usando uma gaze, isto irá manter os olhos dele limpos.

Mas lembre-se de não usar algodão, pois os fiapos poderiam piorar a conjuntivite.

 Além do chá preto, existem outras infusões muito benéficas para curar a conjuntivite. As mais eficazes são a camomila e a cavalinha. Lembre-se que existe uma série de plantas tóxicas para os gatos , de maneira que nem todas servem. , deve ser aplicada fria com uma gaze nos olhos de seu gato, isso vai aliviar a coceira e os olhos irão desinflamar.

Há também líquidos para banhos oculares, como colírios, para os gatos com problemas nos olhos, que são vendidos em lojas de animais e também em clínicas veterinárias.

São produtos muito eficazes e econômicos, eles contêm pH específico que respeita a individualidade de seu animal de estimação e ajuda a combater a conjuntivite.

É muito importante que seu gato esteja bem alimentado e que seu sistema imunológico seja fortalecido, assim seu animal de estimação estará forte para combater qualquer ataque de bactérias ou infecções.

Você pode consultar seu veterinário e dar suplementos vitamínicos para seu gato, mas não faça por conta própria, sempre consulte um profissional.

Um remédio caseiro muito eficaz para reduzir a vermelhidão provocada pela conjuntivite  tanto para gato quanto para o cão  é alternar compressas de água morna com fria. O frio permite reduzir a vermelhidão do olho afetado, ao mesmo tempo que diminui a inflamação, enquanto o calor é bom para aliviar a irritação. Deve deixar as compressas durante cinco minutos para que surja e efeito .


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Você sabe identificar quando seu gato esta com otite




Otite é o nome que usamos para os processos inflamatórios do conduto auditivo. O ouvido normal do gato não apresenta odor, e a quantidade de cera é pouca ou ausente.
As otites mais profundas, denominadas internas, podem afetar o equilíbrio do animal; o sinal mais evidente é andar com a cabeça inclinada para o lado do ouvido afetado.
Causas da otite:
Infecciosa: causada por bactérias e, geralmente, acompanhada de pus. Às vezes, torna-se difícil de ser tratada e necessita de exames complementares, como coleta da secreção para análise e determinação do tipo de microrganismo e antibiótico que deve ser usado (cultura e antibiograma). Esses tipos de otite, quando “mal curadas”, levam o animal a desenvolver um quadro crônico e cada vez mais difícil de ser resolvido.
Parasitária: causada por ácaros (sarna). É muito comum encontrarmos excesso de cera de cor marrom muito escura, e o gato coça muito as orelhas. O ácaro que acomete o conduto auditivo não é o mesmo que causa a sarna de pele. Ele é transmitido entre cães e gatos, mas não para o homem. A reincidência desse tipo de otite é comum se o animal frequenta ambientes contaminados.
Causada por fungos: é similar à otite bacteriana, mas o tipo de agente é outro. Apenas o exame da secreção do ouvido poderá diferenciar o microrganismo causador.
Umidade: a penetração de água no conduto auditivo durante o banho é uma frequente causa de otite. Chumaços de algodão devem ser colocados, para que os ouvidos fiquem protegidos.
O tratamento da otite irá depender muito da causa. Evitar fatores como umidade (proteger a orelha durante os banhos), irá diminuir a incidência da otite.
Prevenção
Limpar os ouvidos semanalmente com um chumaço de algodão embebido em uma pequena quantidade de álcool (não usar cotonetes ou instilar medicamentos, pois pode haver irritação e inflamação com esses procedimentos). A limpeza dos ouvidos é uma maneira de se controlar e detectar as otites.




































quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Dono de cachorra com doença degenerativa arrecada verba para tratamento



Os donos de uma cadelinha de 10 anos diagnosticada com mielopatia – doença degenerativa rara que paralisa os membros do corpo – criaram uma página na internet para arrecadar recursos e bancar o tratamento dela. A nova possibilidade de dar mais tempo à vida de Diamanda seriam aplicações de células tronco. Dos R$ 16,5 mil que o projeto pretende arrecadar, as contribuições já somavam quase R$ 13 mil no momento da publicação deste texto: a campanha segue até 26/9.
 
Já sem o movimento das patas traseiras, Diamanda se locomove com a ajuda de uma bicicleta. No futuro, a doença atingirá também os órgãos vitais dela, dizem os veterinários. Além desta campanha, o custo mensal para manter o tratamento da doença é de R$ 1 mil.

 
Há um ano, os paulistanos Josimas Ramos e Andreza Poitena descobriram que Diamanda estava doente. Após levar a cadela a diversos veterinários que não chegaram a nenhum diagnóstico, Andreza começou a estudar os sintomas por conta própria, até que chegou na hipótese de mielopatia. Os primeiros sinais da doença foram a paralisia (primeiro parcial e depois integral) das duas patas traseiras.

“Li muitos artigos e descobri um tratamento holistico com remédios manipulados pra deixar a doença mais lenta. Foi aí que encontrei uma veterinária holística em Florianopolis, que faz consultoria on-line e é ela quem cuida da Diamanda”, diz.
Durantes as manhãs, a cachorrinha faz fisioterapia, acupuntura, massagens, pilates e outros exercícios – muitos deles com a supervisão dos donos, que aprenderam com os profissionais. Como mora a 50 metros da praia, Andreza conta que todos os dias leva Diamanda para se exercitar. A dona da cachorrinha ressalta ainda que o mais importante do tratamento é sempre estimulá-la, porque a doença afeta diretamente os reflexos neuro musculares. “À noite também a levamos para passear, para que ela possa caminhar com a bike. O mais importante é nunca deixar que fique preguiçosa”, explica.
 
Os especialistas chegaram a dar um prazo de vida de menos de oito meses a Diamanda. Contudo, após um ano, ela ainda está entre eles. “Ela é muito dócil e emocional. Quando foi aprovada a possibilidade de usar as células tronco, quase não acreditamos. Saímos correndo pela casa de tanta felicidade”, diz Andreza emocionada. Confiante e esperançosa, ela espera que dê tudo certo com o novo tratamento, mesmo sabendo que o processo é lento e a melhora gradativa.

Devo castrar meu animal ou não ?



Assunto bastante em voga nos dias de hoje, a castração de cães e gatos ainda é um dilema para muitos responsáveis pelos animais de estimação. Pesam a favor fatores como o controle populacional e a prevenção de doenças, incluindo tumores, além da promessa de melhora no comportamento do animal. Os contrários lembram sempre do risco de obesidade depois da cirurgia e argumentam que seria uma interferência na natureza dos bichinhos. Além da motivação emocional – é preciso considerar, por exemplo, se a família deseja ter filhotes do seu animalzinho –, um pouco de orientação e algumas estatísticas podem ajudar na hora da decisão.

Um dos motivos pelos quais se fala tanto em castração é o controle da população animal, associado à guarda responsável. Tanto que a esterilização entrou de vez no protocolo dos procedimentos para encaminhar os pets para adoção. A descendência de um casal de cachorros, por exemplo, pode chegar a 12,6 mil crias em apenas cinco anos. A castração consiste na retirada dos testículos nos machos e dos ovários e útero nas fêmeas.

No caso dos cães, os veterinários garantem: são diversos os benefícios para a saúde do animal, especialmente para as fêmeas. O principal ganho é a prevenção dos tumores de mamas, muito frequentes em cadelas mais velhas. Na castração antes do primeiro cio, a chance de manifestar a doença cai para 0,5%. Se o procedimento for feito entre o primeiro e o segundo cio, o percentual sobe para 0,8%, e, até o terceiro cio, essa chance passa a ser de 26%. Depois desse período, não há benefício comprovado.

Outra doença comum que se previne nas fêmeas castradas é a piometra, uma infecção uterina grave que, quando ocorre, leva à retirada do útero das cadelas. “O útero sofre todo um bombardeio de hormônios quando a cadela não está gestante. Toda essa modificação se junta a uma infecção que vem da vagina para o útero, porque existe uma abertura que permite a passagem de bactérias e pode dar alterações graves, comprometer os rins e até matar”, afirma a coordenadora do Projeto de Castração do MEC/UFMG, Christina Malm, professora de cirurgia e obstetrícia. As cadelas também ficam livres da gravidez psicológica, que causa alterações hormonais, podendo gerar sofrimento.

Nos machos, cai muito a incidência dos tumores nos testículos. É alta a frequência de hiperplasia prostática. Outra indicação importante é para os cães criptorquídicos, aqueles que, por uma alteração genética, têm o testículo escondido na região abdominal. Os veterinários falam também na questão do comportamento. Os machos, que costumam ser mais ativos e têm um comportamento mais agressivo, tendem a se acalmar. Também ficam menos propensos a fugir ou brigar na rua por causa de fêmeas no cio e diminuem a mania de urinar pela casa para demarcar território.

CUIDADOS  Segundo o cirurgião Abílio Rigueira Domingos, da clínica Ártemis, a cirurgia de castração é frequente, mas é preciso ter cuidado na hora de escolher os profissionais que a executarão. “É um procedimento considerado rotineiro, mas que deve ser feito em um ambiente controlado, com equipe de anestesia e um bloco cirúrgico que esteja dentro das normas do Conselho de Veterinária. O pós-operatório é tranquilo, mas o cachorro tem de tomar a medicação de forma adequada e fazer repouso”, diz.

Mas atenção! Quem resolver castrar seu cachorrinho deve estar ciente de que ele precisará de uma alimentação especial para não engordar. A retirada das gônodas sexuais muda o metabolismo, diminuindo entre 25% e 30% a necessidade de ingestão calórica, e, por isso, é preciso reduzir a quantidade ou optar por rações light ou especiais para castrados. Grande parte da responsabilidade para evitar a obesidade está nos donos, que não devem dar petiscos fora de hora e precisam fazer com que os animais se exercitem de alguma forma. Em casos mais raros, o animal pode manifestar incapacidade de exteriorizar completamente o pênis ou apresentar incontinência urinária por deficiência de estrógeno. Para os castrados na fase pré-púbere, pode haver parada do crescimento.





sábado, 5 de setembro de 2015

Aprenda como limpar a orelha do seu cachorro




Limpar as orelhas do seu cachorro pode se tornar uma rotina fácil e rápida uma vez que você aprender como realizá-la. Devemos lembrar que as orelhas são órgãos sensíveis e de muita importância em nossos amigos caninos, devemos ter sempre muita atenção a qualquer sinal de feridas e/ou sujeiras.
Enquanto nosso canal auditivo é horizontal, o do cachorro é em formato “L”, que o deixa mais propício a ter problemas de ouvido. Orelhas sujas podem causar inflamações e infecções no ouvido. Cachorros com orelhas grandes podem ser alvo fácil de fungos e bactérias, a atenção deve ser redobrada. Veja na imagem abaixo alguns sintomas de que seu cachorro pode estar com problemas de ouvido.
Como identificar problemas com a orelha do cachorro
Alguns sintomas de que o cachorro pode estar com problemas de ouvido:
O cachorro balança demais a cabeça, algo o parece incomodar.
Forte odor no ouvido.
O cachorro está com feridas na parte interna da orelha.





Veja o passo a passo de como limpar a orelha do seu cachorro

Devemos analisar como está a orelha do cachorro. Caso você ache que está muito suja, com forte odor e/ou machucada, leve o seu cãozinho ao veterinário.
Após breve análise, devemos separar o material para a limpeza. Um frasco de loção para limpeza de ouvidos caninos e algodão.
Aplique o produto dentro da orelha do cachorro.
Massageie a orelha de forma a espalhar o produto e também amolecer a sujeira.
Pegue uma bolinha de algodão e comece a retirar a sujeira da orelha, se o algodão estiver sujo, troque por outro e continue a limpeza até não haver mais sujeira ou líquido no ouvido do cachorro.
Repita o procedimento na outra orelha.
Recomendamos uma recompensa por bom comportamento. Toda vez que o seu cachorro se comportar bem em alguma atividade de rotina, dê uma recompensa, dessa forma podemos garantir que ele se comporte adequadamente outras vezes.



































Alguns cuidados que devemos tomar ao limpar a orelha do cachorro

Não recomendamos a utilização de cotonetes, o uso incorreto pode acarretar danos ao ouvido do seu cachorro.
Esteja preparado para uma reação do animal. O ouvido é uma parte sensível, e normalmente os cachorros se sentem incomodados. Peça a ajuda de alguém para segurar o cachorro.
Jamais improvise, não utilize objetos pontiagudos. O recomendado é utilizar somente o dedo com algodão.
Não utilize água dentro do canal auditivo do cachorro. O acúmulo pode levar a formação de bactérias e fungos.



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Guia completo para agir nos mais diversos casos de acidente com seu pet



Acidentes acontecem a qualquer momento. Mas algumas ações de primeiros socorros podem ajudar a salvar o pet e a garantir melhor recuperação. O que fazer para socorrer o pet em situações de emergência? Em primeiro lugar, mantenha a calma. E tranquilize o animal também. O ideal mesmo, porém, é sempre procurar um médico veterinário em todas as situações.

Em qualquer acidente, a primeira ação do dono deve ser ficar calmo, evitar o pânico e manter o animal tranquilo. “Além da calma, é importante relatar tudo exatamente como aconteceu para o veterinário. Tem que contar a verdade, independentemente do tipo de acidente”, explica o médico veterinário Rafael Borges. Ainda segundo ele, é imprescindível ter um veterinário de confiança para situações de emergência.

Como agir 
Na medicina veterinária, é seguido o que é praticado na medicina humana, que é o programa de suporte básico à vida, também chamado de protocolo ABC (Airway, Breathing e Circulation). Em português: ar, boa respiração e circulação. Isso vale para a maioria dos casos de acidente. São os itens que devem ser verificados em primeiro lugar.

Para sua segurança
 
No momento de ajudar um animal, a segurança do socorrista também é importante. Em primeiro lugar, a boca do bicho deve ser amarrada. Um pano, um laço ou, se possível, uma focinheira pode ser usada. Um pet acidentado pode sentir muita dor e morder. No caso de gatos, atenção com as unhas. Os felinos podem transmitir doenças por meio de dentes e garras — carregam milhões de bactérias nessas partes. O procedimento mais correto é cobrir toda a cabeça do animal com pano. Cuidado, porém, para não sufocar e, se possível, transporte o gato dentro de uma caixa de papelão. Quanto menos o gato olhar, melhor.



Em caso de emergência

Sufocamento/asfixia 
É muito comum animais engasgarem com comidas ou objetos. Em primeiro lugar, deve-se saber a origem da asfixia para ter uma noção da gravidade do acidente. Depois, é preciso tentar fazer com que o animal desengasgue. Pode-se colocá-lo de cabeça para baixo e deixá-lo em uma posição mais fácil para respirar. Se ele estiver roxo, tossindo muito e com falta de ar, significa que o sufocamento é mais grave. Leve-o imediatamente ao veterinário.

Não faça: evitar colocar a mão na boca do animal. O bicho pode morder e agravar a situação. Não dê, em hipótese alguma, comida ou água.

Queimaduras 
Em casos de queimaduras leves, o dono pode fazer uma compressa de água fria, com uma toalha ou um lenço, para diminuir o quadro de infecção e tentar proteger o local lesionado. Em casos de queimaduras mais graves, leve o animal ao veterinário imediatamente.

Não faça: esfregar o local da queimadura. Pode inflamar e causar mais dor ao animal. Também não coloque nenhum produto caseiro no corpo do pet.

Parada cardíacao 
Na maioria dos casos de parada cardíaca, o animal já tem uma predisposição para o problema. Algumas raças e idade avançada, por exemplo, podem ser fatores de risco. Entre os sinais da parada cardíaca, estão perda de fôlego, tontura e animal paralisado. Deve-se ventilar o animal e levá-lo ao veterinário imediatamente. “No caso de paradas cardiorrespiratórias, desde o início, o animal deve receber a massagem cardíaca e o procedimento ABC. Para manter a ventilação (respiração), preferencialmente, faça a respiração boca-focinho, segurando a boca do animal em uma frequência de 12 respirações por minuto”, explica o veterinário Bruno Gonzaga. Ele também explica que o dono pode realizar uma massagem cardíaca em casos mais urgentes. “O tórax deve sofrer uma compressão de 75% no seu tamanho inicial (expandido) em uma frequência que varia de 120 a 160 compressões por minuto, em cães pequenos, 100 por minuto, para cães de porte médio, e 80 a 100 por minuto para cães de porte grande”, explica. Algumas das raças propensas a ataques cardíacos são: poodle, pug, shih-tzu, boxer, yorkshire, bulldog, maltês, lulu-da-pomerânia, springer spaniel, sheepdog.

Não faça: sufocar o animal. Não pode deixar o bicho em ambiente fechado.

Cortes e ferimentos 
É preciso estancar o sangue com uma compressa ou um curativo e encaminhar o pet imediatamente ao veterinário. Verifique a frequência cardíaca e a respiratória. Se começar a aumentar, principalmente a respiração, quer dizer que o sangramento pode estar piorando.

Não faça: não colocar remédio caseiro no local machucado ou objetos sujos.

Atropelamento 
Se a sua primeira reação seria verificar se o animal sofreu alguma fratura, saiba que esse procedimento não é o correto, deve-se observar três pontos principais: respiração, temperatura e frequência cardíaca. “Devemos examinar se o animal está respirando, se mantém a temperatura normal (não deve estar gelado), está com a mucosa vermelha, o olhar vivo e frequência cardíaca e respiração constantes.” Depois de verificar esses pontos, e, se o animal estiver bem, o socorrista do pet deve procurar fraturas expostas. Mas atenção: não mexa muito no animal. Pode piorar o quadro. Para transportar o bicho até a clínica, é preciso imobilizá-lo. Podemos pegar um pano firme, ou até mesmo a própria camisa, e levantar o animal. O ideal é pedir ajuda para outra pessoa segurar o outro lado e erguer o animal.

Não faça: não mexer nos órgãos, nas patinhas ou levantar o animal de uma vez sem nenhuma proteção.

Comidas e envenenamentos 
Alguns alimentos, como, por exemplo, chocolate, são prejudiciais ao pet. “O animal pode ter duas reações: vômito ou diarreia. Se ele tiver diarreia, é porque o chocolate já foi digerido e o animal, intoxicado. Se ele vomitou, dê água e corra para o veterinário”, explica Rodrigo Lacerda. Quanto mais o animal vomitar, melhor. Desse modo, a substância não é completamente absorvida pelo corpo. Procure o médico com urgência.


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Esclarecendo dúvidas : Pode ou não pode dar carne para os cães ?



Uma das conversas mais comuns que escutamos quando começamos a criar um cachorro é de que não devemos oferecer carne a ele. Mas será que isso é verdade? Você sabe qual o motivo de algumas pessoas dizerem isso?

Verdade ou mito?
Até os dias atuais há muitas controvérsias sobre oferecer ou não carne ao cão. Muitos especialistas e tutores têm feito diversas pesquisas e debates a respeito desse assunto, mas a verdade é que até hoje não há um verdadeiro consenso a respeito dele.

Há aqueles profissionais que são veterinários e que não indicam que os donos deem aos seus cães carne crua, isso porque segundo eles há certa probabilidade do animal adquirir uma doença, ou até mesmo parasitas, no momento da ingestão.

Mas há outros profissionais que também são veterinários e que indicam o consumo rotineiro de carne na dieta dos cães. O mais importante é que todo e qualquer alimento, independentemente de ser carne ou não, deve ter uma origem de procedência, e quando falamos de outros alimentos como verduras, legumes e frutas, devem ser ainda bem lavados antes do consumo. Com isso, o consumo de carne pode fazer mal ao cão caso o alimento não seja bem tratado e de boa procedência.

Alimentos industrializados ou crus?
Todo tipo de carne, independente da espécie, possui algumas características típicas que fazem com que esteja apta para o consumo ou inapta, isso acontece quando há rico de ter algum prejuízo à saúde do animal.

Muitos veterinários preferem a alimentação a base de ração industrializada, pois segundo eles os benefícios que os alimentos crus oferecem são questionáveis, além de aumentarem a possibilidade do animal adquirir doenças causadas por parasitas e bactérias. Eles afirmam ainda que a ração industrializada é a mais adequada para os animais de estimação porque são feitas especialmente para eles, balanceadas e completas nutricionalmente.

Mas existem aqueles veterinários que indicam a dieta natural, ou seja, com alimentos crus. Estes afirmam que as rações industrializadas possuem toxinas que prejudicam a saúde dos cães, como o nitrato de sódio, aromatizantes, corantes, estabilizantes e outros. Por serem muito processados e passarem por processos de altas temperaturas, os alimentos industrializados ficam com o valor nutricional mais reduzido. Os alimentos crus, principalmente a carne, melhoram o sistema imunológico, a pelagem além de reduzirem os problemas dentários, odor corporal e mal hálito. Os animais que fazem essa dieta são naturalmente mais resistentes às bactérias do que o homem.

Alimentando o seu cão de forma segura com carne crua
Para dar a carne crua ao seu cão é preciso ter alguns cuidados, primeiramente deve-se observar se a carne é indicada para o consumo, observe o cheiro, a cor, se apresenta alguma mancha ou caroço.
Você não deve alimentar seu animal com uma carne que seja imprópria para o consumo humano. Lembre-se sempre de conservar bem a carne para evitar a proliferação de micro-organismos nocivos.
Compre uma carne de boa procedência e que seja fresca, em seguida congele-a por pelo menos 3 dias antes de descongela-la e oferecer ao seu cachorro.
Se for a primeira vez que seu cão come carne crua, observe antes a saúde dele, animais que não estão saudáveis podem correr risco ao se alimentarem com carne crua.
Nunca misture a carne crua com rações industrializadas, pois essa mistura cria um ambiente ideal para a proliferação de bactérias e ao serem misturados, esses alimentos potencializam ainda mais o problema.
Nunca deixe o alimento no prato do cão por mais de 20 minutos.





Porque os cachorros fogem para a rua ? Saiba como evitar esse comportamento

Muitos cachorros adoram fugir de casa cada vez que o portão é aberto, mas este tipo de comportamento não indica que o animal não ame o seu dono ou que esteja faltando carinho, alimentação e outros cuidados no lar.

Por que os cães fogem para a rua?
Muitos donos não conseguem entender os motivos pelos quais o seu animal de estimação foge, mas este comportamento é normal, uma vez que eles gostam de liberdade. Mesmo com a melhor alimentação, brinquedos e pessoas que brincam com ele, os animais domésticos gostam de andar pela rua. Os filhotes podem apresentar este comportamento desde cedo, independente da raça.

São vários os motivos pelos quais o cão foge para a rua, dentre os quais estão os seguintes:

O movimento da rua, as pessoas estranhas e o cheiro de comida em outros lugares;
O latido de outros cachorros da vizinhança pode ser interpretado como uma provocação ou desafio, o que leva o cachorro a querer sair de casa;
A cadela está no cio ou tem uma cadela no cio na vizinhança;
O cão possui um instinto de caça muito forte ou é muito curioso e quer reconhecer o território;
Medo de fogos, trovão e de ficar sozinho.


Como impedir que o cão fuja?
A primeira forma de impedir que o cão fuja é cercando o pátio, adicionar telas e providenciar outro portão menor, no caso das casas em que o movimento de pessoas é constante. Os cuidados devem ser maiores com os cães menores, como o pinscher, o chihuahua e outros.

Outra maneira de evitar que o cão fuja para a rua é por meio do adestramento do cão, visando à obediência do animal. Existem alguns comandos que podem evitar que o seu animal de estimação fuja para a rua toda vez que você abrir o portão. Confira a seguir:

Primeiramente, é necessário iniciar o adestramento básico de obediência, com os comandos “fica”, “deita”, “senta” etc.;
Comece a ensinar o seu cão a não fugir quando você sair ou entrar em casa. Escolha uma área, como um tapete, por exemplo, e diga “fica”. Quando ele estiver em cima do local, recompense-o;
Estabeleça um limite, usando uma corda para delimitar o espaço no chão. Use o comando “fica” para impedir que o cachorro passe para o outro lado;
Coloque um brinquedo querido do cão do outro lado da linha, para estimular que ele permaneça no local desejado;
Para representar os atrativos da rua, escolha outro brinquedo ou um objeto com som;
Vá para o portão, prenda o cão na coleira e comece os treinamentos como antes;
Continue o adestramento usando vários brinquedos, sem se esquecer de manter o cachorro seguro na coleira;
Esta etapa só deve ser realizada quando você estiver bastante seguro de que o cão não fugirá: repita com voz firme o comando “fica”, solte a coleira e abra o portão aos poucos;
Repita todos os procedimentos quantas vezes forem necessárias, até que o cão fique parado (sem coleira) quando você sair ou entrar em casa.